sábado, novembro 28

A Testemunha - Nora Roberts


Já fazia algum tempo que não lia nada desta autora. No entanto, vi alguns comentários sobre o livro que atraiu minha atenção. E não me arrependi. Aqui vai minha sincera opinião.
A Testemunha é um livro incrível! Me manteve cativa e só o larguei quando dei por terminada a leitura.
Mocinha corajosa que testemunha um crime e aos 16 anos, vê sua vida programada por uma mãe-madrasta-má virar de cabeça para baixo. Criada sem o carinho da mãe que programou milimetricamente sua concepção para conceber a filha perfeita, Elizabeth decide aos dezesseis se rebelar, mas sua rebelião provocar consequências que a farão se tornar uma testemunha protegida e depois numa eterna fugitiva.
Mas ela tem um trunfo na mão, com uma inteligencia inigualável e uma expert em informática ela consegue sobreviver aos caos em que sua vida se transformou.
E vai parar num cidadezinha tranquila Birckford - com seus casos corriqueiros, onde Brooks é o delegado. Ela tenta passar mais despercebida, mas atrai a atenção dele, e embora, ela tente afastá-lo dela, nada consegue. Brooks, um delegado experiente desconfia que ela guarda algum segredo e quanto mais ela o rechaça, mais ele encontra motivos para se aproximar dela. E assim eles se envolverão numa apaixonante história de amor, onde o perigo esta à espreita, a espera de um momento, uma falha para atrapá-los. No entanto, o amor, a confiança, a esperança e a inteligencia é que decidirá os rumos de suas vidas.
* Adorei a mocinha forte, solitária que passou os últimos 12 anos de sua vida se escondendo. Personagem cativante tanto como Brooks, tipo "Eu nunca desisto", amoroso, carinhoso e que quando se entrega a esse amor é pra valer a pena, companheiro de todas as horas. Casal nota 10.
Personagens como a mãe dele e a família são também o ponto alto desse romance. Final condizente com o que eu esperava.
O livro contém todos os ingredientes de um bom suspense: crime, violência,máfia russa, FBI, policias corruptos e você deseja saber como a mocinha se virará para viver em paz. E quando obtive a resposta, adorei. Este final não poderia ser melhor.

* Postada primeiramente em Goodreads

domingo, novembro 8

AS 10 MOCINHAS QUE MAIS ME EMPOLGARAM**

AS 10 MOCINHAS QUE MAIS ME EMPOLGARAM
Escolhi essas  das historias Contemporâneas
1.      Maralys é um das personagens que mais gostei dos contemporâneos. Não tão jovem, é uma mulher madura que por contas das perdas e danos que sofreu se transformou. Ela é considerada a gêmea louca da família, já sua irmã sempre foi a que roubou todas as cenas sendo boazinha e tal. Tão perfeita que armou para cima dela e transformou nossa personagem numa pessoa inadequada, sem papas na língua, que pintava o cabelo de acordo com humor e para provocar se vestia extravagantemente somente. Mas ela tinha qualidades inigualáveis, cuidava de um pai que a desfavorecia, e quando sua irmã abandona o marido... E quem estava lá para apoiar o James? Pois é, ela mesma! Mas Maralys esconde um segredo por trás de sua máscara de cinismo. Um amor que se perdeu no tempo. E agora ela não consegue mais confiar em ninguém, nem mesmo quando o homem que amou chega até ela dizendo: “Quero uma companheira. Quero uma esposa e amiga, não só uma amante. Quero passar minha vida com alguém em quem possa confiar e que também confie em mim.” Eu quase surtei quando ela o dispensou nesse momento por que tinha medo de ser feliz ou ser abandonada. É um cara assim que queria para mim.
Quer saber mais? Leia Segredos do Coração de Claire Cross.

2.      Maggie é outra heroína que comeu o pão que o diabo amassou e se ergue como uma fênix vitoriosa.  Aos quinze anos se envolve com o filho mais rico do lugar: Chase Calder. Mas este amor é destruído por causa das trapaças do seu pai e das rixas entre as famílias, já que os Calders são ricos e a família dela vive na extrema pobreza e também quando o pai de Maggie foi assassinado pelo pai dele e ela presenciou tudo. Maggie destroçada vai morar com sua tia. Lá ela se torna uma mulher educada e sofisticada, e sem os rompantes de sua juventude. Casa-se com um homem que lhe proporciona tudo, riqueza, amor e paz. Maggie vive, no entanto uma vida plácida, insossa que ela chama de felicidade, sem surpresas com o marido e o filho. Após a morte de seu marido, seu filho remexendo em suas coisas encontra sua certidão de nascimento, e então foge para saber a verdade sobre seu pai. Maggie vai atrás do filho, e lá reencontra Chase novamente e sua vida recomeça de onde parou, mas antes terão que combater um inimigo à espreita e que será capaz de tirar a vida dela e do filho.  
Quer conhecer nossa heroína? Então leia Os donos da Terra de Janet Dailey.

3.      Faye é retratada como uma feiticeira de cabelos negros, cigana livre e indomável! Nos olhos violeta uma forte sensualidade, uma ânsia louca de amar e ser amada. E era realmente uma figura indomável, cheia de vida e forte, capaz de encarar as diversidades que surgem quando se apaixona pelo mocinho, nada bonzinho, controverso, casado e pasmem! Tinha um casamento aberto, pois ele levava as amantes para a mansão onde vivia com a mulher. Lyon Falconer se vê loucamente apaixonado por ela. Uma paixão tão grande que no fim só deixou ódio, ressentimento e amargura. Faye num ato de vingança se casa com Richard, o irmão bonzinho, mas tão cretino porque esconde muitas coisas dela e deixa Lyon desesperado. E então seus caminhos se separam, pois ela não suporta permanecer perto do ex-amor. E tempos depois tornam a se encontrar após a morte do marido. E agora ele quer recuperá-la, só que ela é um osso duro de roer e luta com todas as forças contra isso. É um romance intensamente controverso, as atitudes do mocinho fogem do comum e Faye também não fica atrás. Esse foi dos meus preferidos dessa autora... Achei mágica essa paixão destruidora entre esses dois seres. Era um romance bastante complexo para a época...
Onde? Em Cigana de Carole Mortimer.

4.      Milla é um das mulheres mais fortes que encontrei nos livros. Mocinha que tem seu filho raptado e após isso sua vida se transforma totalmente, em sua busca desesperada seu casamento termina, e ela segue em frente. Durante dez anos busca sem sossego o filho, quando todos ao seu redor refazem sua vida, ela permanece lá forte. Até que um dia surge uma esperança, na figura de Diaz (ui! esse mocinho me causa frisson!) caladão, enigmático (nem mesmo a autora revela quem é, somente traços de sua personalidade...) e um verdadeiro bicho do mato, um lobo solitário e então sua vida começa a ter um novo sentido. Prepare um caixinha de lenços, porque você vai se emocionar, lendo esse romance-suspense. A autora só pecou por não mostrar muito a história de Diaz, mesmo assim uma emocionante e ótima leitura. Onde? Em Reencontros de Linda Howard.

5.      *Outra que super-recomendo é  Roan na Davenport da mesma autora é Sombras no Crepúsculo – incesto, crime e suspense.

6.      Outra mocinha que me impressionou bastante foi Roxanne Buster, uma menina que veio das ruas e Nick, um policial vivido não suportou essa realidade, não conseguiu encarar que esta viera das ruas, onde vendia o corpo a outros homens e por isso a abandonou-a. Quinze anos depois, Nick a reencontra, agora ela não era mais aquela garota de rua. Ela era agora Sydney Foster e transformara-se numa empresária de sucesso, que vencera com garra e então o passado voltou com força total. E a vida de Nick se encontrava, em suas mãos porque agora era um homem devastado pelas dores que o tornaram semiparalítico... Ela prometera a si mesma ajudá-lo. Mas como poderiam recomeçar novamente? Quem seria vencedor dessa vez? Um romance denso e que lhe deixará com uma dor engasgada na garganta. Preparem os lenços, meninas!
Onde? Em Ruas de fogo de Judith Duncan.

AS MOCINHAS DOS HISTÓRICOS QUE MAIS ME EMPOLGARAM
7.      Há quem não suporte o mocinho, eu particularmente tenho um carinho especial por ele. Rico, bonito e uma pessoa cheia de carisma e bom samaritano, pois se alista como médico na Guerra de Secessão, entre Nortistas e Sulistas. Alaina Macgaren - Lanne perde sua família durante essa sangrenta guerra e para sobreviver se veste de garoto de rua, sujo e as roupas em trapos. Portanto, é nessa situação que Cole Latimer a encontra e apesar do ódio dela contra os ianques e com ele, por causa do assassinato dos pais e também porque perdera tudo o que possuía, ainda assim, Cole insiste em ajudá-la. Lanne é tão voluntariosa quanto ele e quando depois de uma noite de entrega apaixonada, em que ele está bêbado que nem um gambá e nem percebe com quem está – só tem consciência de que nunca teve uma amante tão apaixonada - , sua maléfica e ambiciosa prima arma para os dois. A partir daí tudo se transforma e Cole descobrirá que o garoto ao qual ajudava era na verdade ela, mas tudo já está destruído, pois ele, honrado como é, casa com a prima dela. Entre mentiras e verdades eles se distanciam e nas vezes subsequentes que eles se encontram há uma batalha de vontades entre esses dois seres que para serem felizes terão que vencer suas próprias batalhas. A leitura só tem um defeito: às vezes se torna um pouquinho monótono porque contém bastante relatos da guerra... Mas nada que impeça de apreciá-la.
Quer saber como termina? Leia Cinzas ao vento – Kathleen Woodiwissi.

8.      Esse livrinho passou dois anos entre as pilhas dos não lidos e logo que li me apaixonei por Shanna - essa mocinha voluntariosa que para fugir de um casamento forçado pelo pai, vai até a prisão de Newgate atrás de um condenado - Ruark Beauchamp - à forca para se casar e assim ao se tornar viúva e por tabela cumpriria a vontade do pai. Mais o mundo gira ao contrário do que ela esperava e eis que se encontra, de repente, presa a um homem tão orgulhoso e ardiloso quanto ela e que a obriga a cumprir o trato que fizera com ele: a noite de núpcias. O pai de Shanna é um dono de fazendas e por necessitar de mão de obra contrata pessoas para trabalharem com ele e é com certa surpresa que ela descobre que ex-condenado, Ruark Beauchamp (seu esposo que imaginava morto) se torna trabalhador nas fazendas do pai e é aqui que ela se encontra uma faca de dois gumes, pois contara a pai que o marido tinha morrido e que estava viúva; e agora como contar que mentira e o marido estava vivinho da silva? Mas Ruark Beauchamp insiste e a faz cumprir sua promessa. Nossa heroína cede; aliás, sempre cede; adora e se arrepende, discutem, brigam, arma pra ele... Mas uma coisa me surpreendeu nunca: ele é hiper mega apaixonado por ela e não desiste nunca. Uma linda história com surpresas no final.
Onde? Em Shanna de Kathleen Woodiwissi.



9.   Jessica Trent é minha heroína da vez, amo essa mulher forte e decidida e solteira por convicção que ao tentar afastar seu tolo irmão de destrutiva influência de Sebastian Ballister, marquês de Dain (ah, suspiro, suspiro e bem profundos), de físico aparentemente repulsivo. Nunca imaginou que se veria presas às garras do marquês arrogante e amoral. E então é comprometida por ele de uma maneira uma escandalosa e pública. A Jessica não resta outra coisa e numa tentativa de reabilitar seu nome perante a rígida sociedade inglesa, vai pedir-lhe uma satisfação e nesse momento se vê mais ainda envolvida em escândalo, pois a voluntariosa heroína aponta uma arma pra ele e pimba! É meninas, nossa heroína atira no mocinho safado sem dó e nem piedade!  E é com esses personagens maravilhosos, seus diálogos sarcásticos, divertidos... E apaixonados, que esse livro me conquistou e me permitiu apreciar esta escritora.
Que saber se nosso querido e horroroso Lorde Dain a coloca em seu lugar e numa posição melhor que a de atiradora? Leia Abandonada a Tuas Carícias de Loretta Chase.

10.  A primeira vista você odeia literalmente o mocinho. Num momento de desespero Fleur, minha heroína, é uma dama bem educada é obrigada a entregar seu corpo numa pousada sórdida e sua primeira vez doeu tanto nela quanto em mim, isso porque a tonta não disse que era sua primeira vez... E, pois esta iniciação terrível você se encontra com o nosso cicatrizado mocinho, maltratado, traído e que na única noite que decide trair encontra logo uma virgem. Por obra do destino e da autora, nossa Fleur é contratada como babá da filha de Adam Kent. Agora imaginem garotas, quem é este homem sisudo, calado e sofrido? Pois ela logo descobre que seu empregador é mesmo homem de sua desastrosa noite. E entre desejos perigosos, segredos obscuros e paixões silenciadas, Fleur se apaixona perdidamente por ele. Como esconder de sua maléfica esposa seus sentimentos? Uma mulher que adora ver sofrer os que vivem a sua volta?
Quer uma deliciosa leitura paixões ocultas e desesperadas?  Simplesmente leia A Pérola Secreta( The Secret Pearl) de Mary Balogh!* (foto e livro já citado aqui)
11.  Quem assistiu “Como água para chocolate” baseado no livro de Laura Esquivel, sabe que uma mulher pode sim, conquistar um homem pelo estômago com seus pratos deliciosos! Aqui você encontrará minha heroína, cheia de defeitos, liberal demais, forte demais e capaz de seguir adiante depois do que a vida lhe prepara. Verity Durant se torna chefe de cozinha da mansão de Stuart, o filho ilegítimo de um aristocrata e um advogado de grande prestígio. Só que ele não recorda que dez anos atrás viveu uma apaixonada noite de amor com ela. Mas Verity está decidida a enfeitiçá-lo novamente com suas receitas inigualáveis. Escrita de uma forma original essa história me prendeu, porque Verity a princípio não se deixa ver por ele, e alguns encontros que eles têm ela usa uma máscara... Há cenas deliciosas, diga-se “calientes” que ocorrem numa banheira... Já que é uma mulher audaciosa que não tem vergonha de se mostrar como é... É uma heroína ao reverso, ardente e pecaminosa. Entre idas e vindas, Stuart é um homem  comprometido e sua carreira de advogado poderá não suportar o escândalo proporcionado pelo que o nome dela provoca, pois ele tem uma imagem a manter. A história dos dois é complicada já que ela tem segredos que podem impedir esse amor. Seus encontros cheios de ternura e o intercâmbio de cartas que eles trocam torna essa uma boa leitura bem diferente.

Quer conhecer o segredo de Verity Durant? Então leia: Delicioso de Sherry Thomas!
** Este Top 10 foi publicado no blog da Lilith em 2013.

Livros imperdíveis de Mary Balogh que você não pode deixar de ler (1)





 Resolvi escrever os livros imperdíveis de Mary Balogh que você não pode deixar de ler. Como todos sabem sou apaixonadíssima por esta senhora e dificilmente um livro dela me deixou na mão. Se houve, foram poucos.


MELODY SILENT (Inglês) Ano: 1997
Personagens: Ashley Kendric e Emily Marlowe
Primeiro livro que li de MB e me apaixonei pela forma de escrever da escritora. Só posso dizer que é simplesmente perfeito. E como não se apaixonar por lady Emily Marlowe uma jovenzinha surda-muda que quando tinha quinze anos se apaixonou pelo cunhado da irmã: Lord Ashley Kendric, que a ensinara a linguagem dos sinais para que pudesse se comunicar? E como ela suportará sua partida para as Índias e a dor que sentiu ao saber que ele se casara por lá. 
Anos depois quando Emily já está pronta para casar com Lord Powell, ele retorna viúvo, profundamente infeliz e com segredos que o impedem de ser feliz. É então que a verdadeira história deles começa, cheia de idas e vindas. Ashley encontra Emily transformada numa linda jovem e sabe que apesar dos anos passados foi à lembrança dela que o impediu de enlouquecer depois do seu fracassado casamento. E Emily como reagirá a isso?  Antes que isso termine, eles estarão envolvidos num complô por alguém que mais que tudo no mundo deseja a morte dele. E Emily, é quem encontrará as respostas. Imperdível!!!


SIMPLEMENTE ENAMORADOS (ESPANHOL) Ano: 2006/2011
Personagens: Anne Jewell e Sydnam Butle
Aqui ocorre o encontro de duas pessoas sofridas. Foi um dos mocinhos mais estropiados da história que já vi: sem um olho, rosto queimado, sem um braço. E ela tem o filho resultado de um estupro e por isso teve que abandonar a segurança de sua casa para poder criar o filho. O mocinho (Sydnam Butle) era um solitário antes de Anna se aproximar dele. E juntos eles terão a chance de construir uma relação que supere os preconceitos, os problemas que os impedem de serem felizes.





Only a Kiss (Inglês) Ano: 2015
Personagens: Imogem e Percival Hayes
Aqui encontramos a única mulher (Lady Barclay) do clube dos sobreviventes cujo marido morreu torturado na guerra contra Napoleão. É uma história sensível, onde uma mulher atormentada pelo passado simplesmente vegeta, vivendo com (tia Lavínia) a irmã do seu sogro e sua dama de companhia, ambos os personagens atípicos, além dos animais que são recolhidos pela tia. No entanto, a chegada de Percy, o herdeiro do título que pertenceria ao seu esposo se vivesse, vai alterar o mundo dela.
Percy aparentemente tem tudo: amigos, família amorosa, etc e sob sua bela aparência de perfeição mostra uma faceta que encobre seus verdadeiros sentimentos, seus medos e insegurança. Sua primeira impressão sobre Imogen é que ela era uma pessoa fria, ( lança uma ofensiva pergunta quando a vê - Quem diabos é você? Algo que a descontrola e faz ela ser desagradável com ele) mas com o decorrer do tempo ele vai conhecendo-a e mudando seu ponto de vista e passa a perceber todo sua beleza sob a capa de frieza.
Imogen nunca mais se relacionou com ninguém após a morte do marido, mas de repente se vê em meio a um poderoso anseio de viver por um período um arrebatador caso com Percy. A paixão cresce, o amor floresce. Mas existe algo em sua vida que não lhe permite ser feliz com ele. Mas alguns acontecimentos vão precipitar suas decisões de ficarem ou não juntos.
Pontos fortes: A primeira vez deles é linda e me encantou bastante. O segredo que ela ocultava a sete chaves, o contrabando de uísque que vai provocar reviravoltas na vida deles.
Pontos fracos: Personagens demais e a ausência de epílogo. 



 
Lord Carew's Bride (Inglês) Ano: 1995
Personagens: Samantha Newman e Hartley Wade
Livro singelo que retrata Lord Carew, um homem sem atrativo, com dificuldade para andar e com um braço inútil e que se apaixona por Samantha, mais jovem do que ele - bela e atraente - que por conta de uma desilusão amorosa não quer saber de envolvimentos.
Foi nos momentos de isolamento quando estava no campo que Sam o conheceu, e pensando que ele era um jardineiro iniciou uma amizade com ele, como ambos se sentiam a vontade um com o outro passaram a encontrarem-se sem que ninguém soubesse. Eles falavam de tudo, ele contava seus planos e a simplicidade dela fez que ele se apaixonasse quase que imediatamente, mas Sam o via apenas como um amigo precioso. Carew achava que ela nunca o amaria e quando ela retorna a Londres, decide no momento que não irá atrás dela.
Já de volta a cidade, Sam reencontra sua antiga paixão que retornara depois de algum tempo, que adora brincar com seus sentimentos e deixa indecisa quanto sua sinceridade ou não; ela, meio-atraída por este teme que se veja envolvida de novo. Logo depois Carew decide ir à cidade apenas para olhá-la a distancia. Quando ele a encontra num baile por acaso, ela está fragilizada e sente tão feliz em vê-lo e pede que ele a beije. Ele fica surpreso e mais atraído por ela.
A proximidade do canalha que a abandonou faz com que busque a Carew e ele decide pedi-la em casamento. Ela aceita. E, então, eles casam e para surpresa de Sam, ela descobre que o casamento é prazeroso, preenchido com noites apaixonadas e que se sente feliz em ser sua esposa. Mas o casamento sofre uma brusca interrupção quando Lionel, a antiga paixão e primo de Carew, conta sobre o antigo relacionamento deles. Carew se descontrola quando pergunta por que ela casou com ele e ela não responde e então, não a perdoa. Eles se distanciam, fingem estarem bem aparentemente, mas vivem distantes um do outro, embora Carew não abandone o leito conjugal. Logo depois Sam descobre que o ama, e sabe que terá de conquistar novamente o amor do marido e Carew também tem que lutar com um fantasma do passado que o assombra e que se chama Lionel...
Ótima história e com um merecido desfecho.


Un romance imperdonable (Espanhol) Ano: 1998/2013
Personagens: Moira Hayes e Kenneth Woodfall
Achei a história de Moira e Kenneth ótima, que se conheciam desde crianças, embora suas famílias fossem inimigas por conta das intrigas dos seus antepassados; e a inimizade se agravou quando ela tinha dezoito anos e seu irmão com suas atitudes, destruiu esse amor que começava. A partir daí, ela começou a odiá-lo e quando ele retorna esse sentimento se torna mais forte ainda. Um amor temperado de ódio que vai envolvendo os dois e numa noite de tempestade, essa teia se completa. Eles são obrigados a se casarem, mas existem muitas coisas entre eles, mal entendidos e coisas não resolvidas que os impedem de serem felizes. Então, eles terão que  abrirem as portas do coração para que o amor possa então, florescer.
Romance sensível, cheio e idas e voltas, onde os dois por conta do passado, dizem o que não devem, aumentando as distancias entre eles. Confesso que me comovi com história dos dois, que tanta paixão se perdesse nos mal entendidos.



 
The Secret Mistress (Inglês) Ano: 2011
Personagens: Angeline Dudley, Edward Ailsbury, Earl of Heyward
Eu amei a história de Angeline Dudley e Edward. Uma história sensível, divertida e que me comoveu. Sem muitas cenas hots, mas uma adorável leitura, onde MB demonstra como opostos se completam bem demais. Angeline é completamente diferente de seu Edward, expansiva, usa cores extravagantes, tipo Carmem Miranda, diz o que pensa e foi uma criança solitária e que cresceu sem amor da mãe e não tinha sua beleza resplandecente; já Edward, chamado pelo irmãos dela de "velho pomposo" embora tivesse apenas uns vinte quatro anos, responsável demais e preocupado com os seus, era um ser considerado aborrecido que se achava incapaz de se apaixonar. Mas, Angeline que se apaixona a primeira vista, mostrará que é possível duas pessoas tão distintas, superarem suas diferenças e ficarem juntos nos felizes para sempre.
Sempre me impressionou esse personagem ( Angeline) quando aparecia toda espalhafatosa nos livros de Jocelyn e Ferdnand. Valeu esperar por essa história.





Por fin llega el amor (Huxtable Quintet #3) (Espanhol) Ano: 2009/2011
Personagens: Duncan Pennethorne e Margaret Huxtable
Duncan é o herói carismático, renegado por uma sociedade que o condenou quando no dia de seu casamento fugiu com a cunhada da noiva! Um v-e-r-d-a-d-e-i-r-o escândalo!
Maggie é uma solteirona que criou seus irmãos desde os dezessete anos e jurou para o pai no leito de morte que cuidaria deles. E agora livre das responsabilidades, aos trinta, deseja ter seu próprio lugar e sua família, mas seus possíveis candidatos são um ex-amor que foi embora para guerra e por lá se casou, outro é um velho amigo que li pediu em casamento 3 vezes. Mas, o destino, num esbarrão deles fez que a história mudasse. O avô de Duncan decide deserdá-lo, só que ele precisa desesperadamente de um lugar para viver, motivo que a gente vai sabendo aos poucos no decorrer do livro.
Assim eles dois acabam se envolvendo, e terminam por casar e no casamento que vão aprender a conhecer um ao outro.
Duncan nunca negou o que fez e nem se arrependeu. Mas não foi feliz...
Maggie deu-lhe um voto de confiança quando soube sua verdadeira história...
Personagens pra lá de cativantes a mãe e o avô dele.
Diálogos perfeitos...
Família dela unida e que se envolvem quando precisam deles.






The Secret Pearl (Inglês) Ano: 1991/205
Personagens: Isabella Fleur Bradshaw e Adam Kent
Perola Secreta já faz algum tempo que li este romance e me encantou profundamente, embora o começo tenha sido bastante assustador quando acontece o primeiro encontro deles. Mas é um livro que penetra na tua pele e você quer descobrir o que acontece com eles.
Fleur num último recurso se dirige a um bordel. Está faminta, sem abrigo, é realmente uma mulher desesperada. E Adam, a encontra na porta e a leva  para dentro do bordel. E pensando que ela é experiente a toma, não com crueldade mais como um homem que vai num bordel apenas para ter sexo e nada mais. E qual não foi sua surpresa ao descobrir que era virgem. è uma situação difícil para ambos. Fleur, está tão magra que faz dó, e ele um homem cheio de cicatrizes. Não é um casal bonito a primeira vista, atraente. Mas é justamente isso que faz o leitor desejar mais...
Adam é casado é profundamente infeliz, a mulher (Sybil)é uma vagabunda de primeira e eles tem uma "menininha"; ele é um homem honrado e esta foi a primeira vez que foi infiel a ela. Por trás das cicatrizes há um homem encantador. E se sentindo culpado, a contrata para ser a babá de sua filha Pamela (que não é dele) mas que ama acima de tudo.
Fleur  a princípio se assusta quando é contratada por Adam, mas ela também esconde segredos que a impede de se sentir completamente feliz e tranquila. Apesar deles se evitarem ao máximo, não conseguem impedir que a paixão cresça e floresça.
Fleur em alguns momentos banca a covarde e indecisa e foge desse amor...





domingo, setembro 27

Os Highlanders em nossos romances




Quando falamos da Escócia, o que nos vem à cabeça é a imagem dos Highlanders, tão falados e conhecidos  em nossos romances e para completar essa imagem com as suas roupas tão diferentes das nossas. Vejo um imagem de um homem de “Kilt” e confesso que acho que essa roupa lhes dão certa vulnerabilidade e um certo charme a eles. 
Esta terra com seus clãs, seus guerreiros me fascina. Mas o que é um “Clã”? Esta palavra vem do gaélico e significa que as crianças e os seus membros alegam parentesco a partir de um ancestral comum, cujo nome eles carregam, e existe um certo orgulho em fazer parte de um clã, pois, até mesmo o mais pobre homens do clã se consideravam de nascimento mais nobre do que qualquer outro do sul.
No século 17, o chefe do clã era tanto um cavalheiro e um bárbaro. Ele mantinha o seu território com o consentimento do clã, e cujos membros eram seus arrendatários, e eles deviam lealdade ao chefe. Os clãs eram distinguidos pelos brasões em suas vestes. Os MacDonalds usava um raminho de urze, a Grants abeto, e os Macintoshes usavam azevinho.
Durante séculos, o soberano não tinha autoridade nas Highlands, e, portanto, seguros em suas fortalezas de montanha, os clãs escapavam da retribuição. Esse tipo de independência levou a brigas dos clãs e as consequências foram muitas vezes trágicas. São inúmeras as histórias de ciúmes, as atrocidades, e invasão interminável pelo gado, bens e mulheres!
O sistema de clãs era à base da vida nas montanhas. E não é a toa que aparecem em alguns livrinhos esses massacres, visto que se baseiam na história real. 
Embora o sistema de clãs tenha perdido o poder que teve ao longo dos anos, as pessoas continuaram a usar o tartan de seu clã, geralmente ou um entrelaçado  ou um kilt, para proclamar seu orgulho por sua ascendência e por um mundo desaparecido.
Para nós esse pedaço de terra, como as misteriosas Highlands(Terras Altas) sempre vão suscitar imagens românticas. E seus imponentes castelos com seus acessos difíceis nos impressionam até hoje.
A roupa cotidiana de um Highlander é o tartan (típico tecido xadrez) que embora fosse usado em outras partes da Escócia, foi nas Highlands que o seu desenvolvimento continuou e por isso tornou-se sinônimo como símbolo do parentesco de clã.
O Tartan foi usado para fazer as peças de roupa tais como o philabeg, ou kilt, e, claro, as trews(calças). Já as mulheres do clã usavam um curraichd (pano/touca) de tecido sobre suas cabeças que prendia sob seu queixo. O tonnag era um pequeno quadrado de tartan usado sobre os ombros, e o arasaid era uma peça de vestuário longa colorido por elas ou tartan, que atingia desde a cabeça até os tornozelos, plissado todo um lado e preso ao peito com um broche e na cintura por uma cinto.
Os Tartans iniciais eram simples quadriculados de talvez apenas duas ou três cores. As cores eram extraídas principalmente de usinas produtoras de corantes, raízes, frutos e árvores da região a uma área geográfica específica. Estes quadriculados simples ou tartans eram usados ​​pelas pessoas do local onde elas eram feitas, e, como tal, tornou-se a área ou o tartan do clã.
Bem era impossivel falar da Escócia e não falar um pouco da sua história e bem como citar os Highlanders e não citar os romances que mais gostei nos quais eles são destaques. As escritoras que mais li livros com esse tema foram: a Jennifer Ashley (é um crime não ler seus romances) Karen Marie Moning, Teresa Medeiros, Lin Kurland e Julie Garwood. Então aqui estão alguns que recomendo com minhas impressões sobre eles.



Esse é o romance inicial da Série dos Mackenzie e que acho que abre com chave de ouro. Adoro ele e você verá que já comentei ele aqui. Ela escreveu já 12 livros e se quiser saber mais siga o link aqui: Jennifer Ashley

Karen Marie Moning ( Dei 5 estrelas, apesar do misticismo que não me atrai muito). Esta série conta com oito livros. 

          
*El highlander Oscuro/ O Highlander sombrio - esta é a história de Dageus, o irmão sombrio de Drustan de (O beijo do Highlander), que está tentando se libertar daquilo que o colocou num estranho feitiço, no qual alguns seres (7) obscuros tomaram seu corpo quando salvou a vida do irmão gêmeo quebrando um pacto de séculos. Após isso ele é um ser completamente diferente e assim, atravessa as barreiras do tempo (coisa que conseguiu ao quebrar o pacto como guardiões) e vai para o futuro. Carregando os que tentam dominá-lo e que querem impor seus sentimentos mais obscuros. E assim ele vai vivendo e lutando para manter a raia esses seres, a única coisa que ele se permite é o sexo, ele sobrevive de sexo. Mas agora chegado o tempo de fazer algo e eis quando menos espera, ele encontra Chloe, uma jovem fascinada por antiguidades, coisas que ele possui aos montes e então, os dois se veem envolvidos numa relação de paixão intensa e de sentimentos que crescem cheios de segredos e mistérios.
Assim KMM conseguiu mais uma vez me atrair para este mundo paralelo, onde seres além da nossa compreensão povoam, cheios de highlanders fogosos, indesejados por uns, amado por outros, um mundo fascinante de Highlanders místicos que quando amam, amam eternamente e é lindo as palavras que os os prende para sempre "-Se algo deve se perder, então que seja minha honra pelo tua. Se um deve ser desamparado, então seja minha alma para a tua. Se a morte chegar logo, então seja minha vida pela a tua", e para completar o encantamento que o enfeitiçaria por toda vida-. "Sou seu."

Teresa Medeiros - Como conquistar ao diabo
Cómo conquistar al diablo começa como sempre ocorre neste tipo de história: O mocinho rapta a mocinha que é sua inimiga.  Emmaline vai se casar com alguém que não deseja, um chefe poderoso, porque precisa salvar o pai da prisão. Mas é raptada por Sinclair um homem bonito, atrevido, sexy e faz isso porque quer se vingar do seu noivo, mas acaba se apaixonando por ela. Ela é atrevida, de mente mente aberta e corajosa. Uma leitura gostosa, leve, divertida que te prende do começo ao fim. 
Lin Kurland - Isto é tudo que eu peço


Um romance simples, adorável como um conto de fadas. Cheio de risos, bons diálogos, personagens idem. Mocinho cego e mocinha com baixa estima. Um história de como o amor pode dar coragem e a felicidade diante de situações consideradas impossíveis.
Julie Garwood - Esplendor da Honra





A história de um guerreiro durão (Duncan) que se vê cativado pela jovem a qual rapta para vingar o que o irmão desta fizera ao irmã dele. Mas ele nunca esperou ficar preso a esta mulher ingenua, sábia e estabanada. E que aos poucos se infiltra em seu mundo tranquilo e conquista a todos que lhe são fiel.
Julie Garwood escreveu maravilhosamente bem este romance conseguindo me deixar contente por tê-lo lido tanto pelos diálogos perfeito deles, pela ingenuidade da personagem bem como o amor e beleza das cenas românticas descritas que me conquistaram. 
Só um porém: eu teria gostado mais ainda que o pai dela soubesse que ela era filha dele. 

Gretna Green

Como falar de Escócia, e não falar de Gretna Green em Dumfries and Galloway? que é possivelmente o lugar mais romântico na Escócia, se não do Reino Unido. Esta pequena aldeia escocesa tornou-se sinônimo de romance e dos amantes fugitivos. E tudo começou quando em 1754, uma nova lei, Lei do Casamento do Senhor Hardwicke, entrou em vigor na Inglaterra. Esta lei exigia os jovens com mais de 21 anos de idade, que desejavam se casar sem o consentimento de seus pais ou consentimento do guardião. O casamento era indispensável por ser uma cerimônia pública na paróquia do casal, com um oficial da Igreja presidindo-a. A nova lei foi rigorosamente aplicada e tendo uma sentença de 14 anos para qualquer clérigo que quebrasse  isto.
Os escoceses, contudo, não se incomodaram com a lei e continuaram com seus costumes matrimoniais centenários. A lei na Escócia permitia a qualquer pessoa com idade superior a 15 de contrair matrimônio, desde que não estivessem intimamente relacionados uns aos outros e não estavessem em um relacionamento com outra pessoa.
Este contrato de casamento poderia ser feito sempre desde que o casal se amasse, em privado ou em público, na presença de outras pessoas ou de ninguem.
A cerimônia de "casamento irregular" seria curta e simples, algo como:
“Você está em idade de casar”? Sim
Você está livre para se casar? Sim
Vocês agora está casado.
Um casamento na tradição escocesa poderia ocorrer em qualquer lugar em solo escocês. Estando tão perto da fronteira inglesa, Gretna era popular entre os casais ingleses que desejam se casar, mas quando na década de 1770 uma estrada de pedágio foi construída atravessando a aldeia a tornou ainda mais acessível a partir do sul da fronteira, logo se tornou conhecido como o destino para os fugitivos casais. O romance proibido e casamentos fugitivos foram popularizados na ficção, por exemplo, no romance "Orgulho e preconceito" por Jane Austen.
Casais ingleses  geralmente preferiam manter algumas tradições de casamento inglês e por isso procuravam por alguém em posição de autoridade para supervisionar a cerimônia. O artesão ou o artesão mais antigo e respeitado no campo era o ferreiro da aldeia, e assim Forge do Ferreiro em Gretna Green tornou-se um lugar favorito para casamentos.
A tradição do ferreiro selando a união por golpear sua bigorna fez os ferreiros Gretna tornarem-se conhecidos como "sacerdotes bigorna”. Na verdade, o ferreiro e sua bigorna agora são símbolos de casamentos em Gretna Green. A famosa loja de Ferreiros de Gretna Green, a Old Smithy onde os amantes têm vindo a casar desde 1754, ainda existe na aldeia e ainda é um local de casamento.
Existem hoje vários outros locais de casamento em Gretna Green e cerimônias de casamento ainda são realizados ao longo da bigorna de um ferreiro. Gretna Green continua sendo um dos lugares populares para casamentos e milhares de casais de todo o mundo reúnem-se nesta aldeia escocesa para se casarem a cada ano.



http://www.historic-uk.com/HistoryUK/HistoryofScotland/?location%5B%5D=&classifications%5B%5D=116470

sábado, agosto 29

O que vem por aí de Sarah Maclean

 Confesso que li os primeiro livros dela em espanhol e isto me cativou profundamente. Sua série O amor em números é cheia de romantismos e divertida. É uma autora surpreendente mesmo e por isso resolvi postar essa entrevista que ela deu para Pamela Clare, no qual fala um pouco deste livro e visto que aqui a Editora Guttenber irá publicar um série sua, ou seja a mais recente dela, o clube dos canalhas. Eis aqui um pouco desta excelente escritora.

O que acontece com uma mulher jovem e imaginativa de uma pequena cidade Rhode Island que ama a história e leitura? Ela coloca sua imaginação para funcionar e se torna uma autora best-seller do USA Today e do New York Times. Ou ela faz se ela é Sarah MacLean. MacLean encontrou aventura em livros, especialmente clássicos romances históricos, Jane Austen e agora é conhecida por suas encantadoras Regências. MacLean reservou algum tempo para nós na semana passada para falar sobre seu amor pelo romance histórico, a insanidade inerente da ficção escrita, e seu mais recente lançamento, One Good Earl Deserves a Lover (Um bom conde merece uma amante*).
Pamela: Bem-vindo ao HEA(HAPPYEVERAFTER)¨, Sarah! Parabéns pela novo lançamento!
Sarah: Obrigado, muito obrigado por receber-me, Pamela... Estou muito emocionada por estar com você esta semana!
Pamela: Você cresceu em Rhode Island obcecada com o romance histórico. Qual foi o primeiro romance histórico que você leu? Qual deles você inspirou  mais a pegar sua própria caneta?

Sarah: Como muitos outras, eu vim para o romance durante a idade de ouro deste - Judith McNaught, Julie Garwood, Johanna Lindsey e Jude Deveraux estavam no auge de seu domínio histórico. Sem essas mulheres, eu não seria um romancista de novela. Muitas vezes eu me encontro relendo esses livros quando eu estou imersa em um livro, tentando encontrar o momento exato, a página exata, a volta exata da frase que alcança meus heróis e heroínas e do próprio gênero. Almost Heaven**/Quase céu, The Black Lyon (meu primeiro romance), The Gift/ O presente, Gentle Rogue/Canalha Gentil. Essas histórias que me fez amar o romance... E eu dou um duro para manter sua magia viva em minha própria escrita.
Pamela: Muitos autores dizem que seus personagens "conversam" com eles. Mas você diz que os seus não fazem. Como você começa a conhecê-los? Como você constrói personagens?
Sarah: Na maior parte, os meus personagens não falam comigo. Eu gosto de tratá-los como uma espécie de divindade benevolente. E, na maioria das vezes, meus personagens seguem junto. Eu escrevo intensos esboços de personagens e, conversas longas- como um jogo entre mim e eles, mas eles ficam fora do própria livro escrita. Não foi assim com One Good Earl Deserves a Lover, no entanto. Pippa tinha um sentido muito real de como a sua história seria contada. Foi a primeira vez que sua forte personagem caminhou para minha vida, e uma vez que ela anunciou que gostaria de um livro, a coisa toda esteve um punhado em suas mãos. Esta foi uma experiência extremamente assustadora para mim, em parte porque isto era tão diferente do que todos os meus outros livros. Eu não gosto de estar tão totalmente fora de controle!
Pamela: Você descreveu seu processo de escrita como variando em algum grau de livro para livro, dizendo que você gasta uma certa quantidade de tempo que é "insano" antes de bater “na zona” Tenho certeza um monte de escritores se identificam com isso. Que insanidade é esta? O que lhe ajuda a encontrar a zona?
Sarah: Algum escritor bem mais perspicaz do que eu, certa vez disse que você nunca aprende a escrever um livro - você só aprender a escrever o livro que você está escrevendo. Como um excesso de controle (ver acima), o que torna o processo de escrita bastante dolorosa para mim - porque eu realmente quero ser bom no que faço. Eu quero acordar uma manhã e saber como escrever uma página ou dez páginas ou a duzentas e cinquenta páginas. Mas eu nunca pareço saber como fazê-lo. Cada livro é diferente e tem uma estrutura, estilo, processo diferente, etc. E reaprender a escrever é de onde a loucura vem. Porque eu tenho certeza que eu sabia como fazer isso ontem e de alguma forma, hoje, é tudo se foi da minha cabeça.
Quanto à zona, eu sempre encontro a zona imediatamente após ter certeza de que nunca vou encontrar a zona novamente, porque isto me deixou por outro escritor melhor. Isto geralmente vem de dois meses antes do livro é esperado, depois de muito choro e puxar de cabelos e ameaçar tornar-se uma alcoólatra - porque isto funcionou para Hemingway, depois de tudo.
Pamela: "Você nunca aprende a escrever um livro - você só aprender a escrever o livro que você está escrevendo." Eu adoro isso! Eu acho que a maioria dos escritores pode ter empatia com a fase do choro e do cabelo puxado ao escrever um livro. Isto faz sentir um pouco como uma loucura, não é?
Seu mais recente lançamento, One Good Earl Deserves a Lover, era suposto vir após a história do Temple. Como é que este romance cutucour o seu caminho até o topo?
Sarah: Lembre-se como eu lhe disse que Pippa forçou seu caminho? Ela não foi embora até que  teve sua história - e a história de Temple é uma que conheço desde o momento em que concebi a série, por isso ele teve que tomar um fôlego enquanto eu dei a Cross seu amor. Agora, é difícil imaginar qualquer outra ordem, quando as histórias de Temple e Chase (meus restantes dois canalhas) se entrelaçam de forma inesperada. Suponho que tudo acontece por uma razão!
Pamela: Vamos falar sobre Lady Philippa Marbury, ou Pippa, por um momento. É verdade que você nunca a imaginou como uma heroína? Como ela mudou sua mente?
Sarah: Ela não era para ser uma heroína, isso é verdade. Ela era suposta ser a irmã mais nova da heroína de A Rogue By Any Other Name/um trapaceiro de algum outro nome, e ela deveria ir tranquilamente para dentro da névoa, casada com um decente (se um pouco maçante) homem. Mas ela ficou interessante - ela era inteligente e franca, e havia todos os tipos de coisas que eu sabia sobre ela que eu não sei sobre a maioria dos meus personagens secundários. Foi quando eu soube que eu estava em apuros.
E então, quando eu foi criado  Um Rogue, e eu sentei escrever o epílogo, Pippa estava lá. Na página. Com Cross. E isto era cena tão boa para deixar de fora do livro. Então... Uma heroína nasceu.
Pamela: O que você pode nos dizer sobre Pippa e  a história de Cross e como ele se encaixa com esta série?
Sarah: as séries The Rules of Scoundrels/ As Regras dos canalhas conta a história de quatro aristocratas arruinados - Bourne, Cross, Temple e Chase - cada um deles exilados da sociedade seja por acaso ou por escolha, e agora estavam na realeza no submundo de Londres como proprietários de um cassino escandaloso, o exclusivo: The Fallen Angel/Anjos caídos.
 One Good Earl Deserves a Lover é a chance de Cross no amor - Cross, o alto, encantador, financista ruivo do clube. Ele é um gênio em matemática e um homem de letras, com um passado obscuro que fechou o resto do mundo para ele. Ele está despreparado para Lady Philippa Marbury, loura, que óculos e é totalmente bizarra, que chega a sua porta pedindo aulas nos mais escandalosos aspectos da vida. Mas Pippa tem uma maneira de conseguir o que ela quer... E Cross está condenado desde o início.
Toda a série é sobre garotos maus e as mulheres que os salvam... E quando me sentei para mapear cada livro, eu sabia que essas mulheres teria que ser incrivelmente fortes para trazer estes homens de volta à luz - e estas heroínas tendem a roubar a apresentação!
Pamela: Que série maravilhosa! Em que você está trabalhando agora? E quando os leitores vai conseguir a história do Temple?
Sarah: Eu sou imersa no livro de Temple, No Good Duke Goes Unpunished/ Nenhum bom duque será punido, que é o terceiro da série e deve ser lançado em outono. Temple é o oposto do tranquilo, perfeito, cerebral Cross –o físico completamente - um pugilista de nariz quebrado, que, além de ser enorme, brutalmente intenso e perversamente sexual,  acreditam que seja amplamente um assassino. Ele é diferente de qualquer herói que eu já escrevi, e eu estou gostando muito de escrever este livro!
Pamela: Ele certamente soa como um punhado! Obrigado por tomar o tempo para falar com a gente aqui no HEA! Feliz escrita!
Sarah: Muito Obrigada, Pamela! Foi ótimo estar com você!

Para saber mais sobre Sarah MacLean e seus livros, visite macleanspace.com.
Pamela Clare é uma jornalista premiada nacionalmente e autora best-seller de romance histórico e suspense romântico contemporâneo. Ela adora café, as montanhas do Colorado, e seus dois filhos crescidos. Seu site é PamelaClare.com.

Por Pamela Clare 4 de Fevereiro, 2013
Esta é uma adaptação minha
* Alguns títulos adaptei, portanto não é o mesmo que a editora aqui colocou.
Seu primeiro romance publicado no Brasil

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