A autora neste romance adentrou num mundo montanhoso de Wayne's Crossings, e em meio a uma florestas luxuriante ela juntou Carrie, uma garota inteligente e aparentemente muda, profundamente infeliz que vivia em meio a pobreza com seu odioso padrasto que era um aficionado religioso, além de bebum e violento - e Tyler, médico rico que foi lutar em Havana(Cuba) e lá contraiu a Febre Amarela, e porque que não gostava de atuar no meio social do qual viera, ou seja, uma rica e tradicional família da Filadélfia, resolveu ir clinicar neste vilarejo cheio de hipócritas, vide o pastor, o padrasto dela,etc. Contra todas as possibilidades, eles se apaixonaram, embora nenhum deles se achassem dignos um do outro: ela, por se achar aquém do mundo dele; ele, por se achar que ela não se encaixaria no ambiente dele. Ainda assim os sentimento que nasce entre eles é bastante profundo.
Ambos cheios de nobres sentimentos pelo próximo, e ajudam a quem pode sempre. Aos poucos eles se aproximam e se tornam amantes e quando Carrie é acusada de assassinar o padrasto, Tyler, mesmo arruinando-a perante uma sociedade que a despreza, fala que eles passaram a noite juntos, o que a salva da prisão. Assim entre idas e vindas, erros e acertos, alguns acontecimentos inesperados vão provocar um profunda ruptura entre esse dois seres que o destino insiste em separar e unir.
O livro me deixou em suspense pois eu sempre esperava e ficava com receio do que aconteceria a ela, já que ela não falava e o motivo disso é descoberto no decorrer da história. As vezes fiquei chateada com o jeito do Tyler, de achar que ela não era adequada pra ele. Embora a autora conseguiu me confundir quase no final, ao embaralhar um pouco este com a teimosia de Carrie, mas gostei como ela terminou mostrando que amor consegue mesmo vencer as barreiras de classe sociais.
* Sweet Everlasting, se refere uma flor que a personagem cuida num lugar idílico ao qual só ela e Tyler conheciam, um lugar de refugio.
Jane Feather com Chase Dawn
Bryony e Benedict
Em meio a guerra entre arrendatários fazendeiros e donos de terras Inglesas, Bryony e Ben vivem uma apaixonante e ardente história de amor. Uma jovem forte que não mede esforços para seguir o que quer e por isso, abandona tudo, riqueza e conforto, para acompanhá-lo numa guerra, onde a morte e a violência está sempre presente e em meio a esse mundo de horror, passa fome, mendiga, rouba para sobreviver, vistos que os ganhos dele eram poucos para sustentarem eles, um leal amigo e uma criança perdida que acolheram.
Além das diferentes opiniões sociais dos dois, está os sentimentos sombrios que ele abriga que prejudica o amor que eles sentem. Ben tem marcas de escravidão e guarda ódio mortal por aqueles da classe que o escravizaram (inclusive o pai dela) quando lutava por uma vida melhor pelos arrendatários que viviam em suas terras na Irlanda e por este motivo, foi condenado, vendido e tratado como animal na América.
Ben era de família nobre como ela, mas depois da tragédia que se abateu sobre ele, odiava tudo no mundo que se aproximasse da classe nobre. as vezes quando acuado ele era grosseiro com Bryony e se abrigava num mundo sombrio no qual nem ela mesma era permitido entrar. A autora revela em meio a flash back o que ocorreu a ele. Mas a paixão e o amor profundo e paciente da jovem é a unica que pode resgatá-lo do inferno em que vive. Bryony é um jovem com personalidade e não se importa de revelar que mesmo amando-o, jamais se distanciará do pai, a qual ama profundamente.
* No romance há cenas excelentes de amor, mas há um passagem intensa e profunda e de certa forma monótona retrato vivo da guerra em si. Porém nada que impeça alguém de apreciá-lo. Mas isto é uma característica própria da autora, que se embrenha na história real.
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